sábado, 30 de janeiro de 2010

A Feira

Tenho saudades da Feira Popular. Do cheiro a frango assado e da sangria aguada. De ser enganada na conta e pensar que "faz parte". Dos tirinhos para ganhar uma caneca do Benfica. das bolinhas que se furavam para ganhar um chocolate Regina. Tenho saudades da misturas de músicas dos carrósseis, de ouvir os gritos dos miúdos e dos graúdos na Montanha Russa. De ir em grupo jantar e brincar como se tivesse voltado à infância. Do carrosel da Selva. Do boneco pescador que estava à porta de um restaurante, sempre a pescar um peixinho sem se cansar. Tenho saudades de passear na Feira e imaginar como seria a RTP nesses tempos. Tenho saudades.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Às vezes

Às vezes estamos tão concentrados nos nossos problemas, nas nossas vidinhas, que não olhamos para a frente com um olhar positivo e aberto.
Quando saímos das rotinas e nos deparamos com outras vidas, conhecemos pessoas novas, esquecemos por momentos o que não nos corre bem e passamos a ver tudo com outros olhos.
Quando conhecemos pessoas bonitas, sinceras e surpreendentemente boas, ficamos rendidos àqueles instantes de felicidade, durem eles uma hora, um dia ou uma semana, ficarão para sempre registados na nossa memória afectiva.
As relações que surgem com naturalidade são mais perenes, porque nasceram da empatia entre pessoas, da química que não se explica. Por isso, quando estas pessoas se reencontram, será como se se tivessem visto ontem.
Façamos então perdurar estes momentos raros e aparentemente efémeros.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vive!

Confronta-te. Enfrenta-te. Aprende a dizer que não. Aprende a dizer Adeus. Aprende a dizer Amor.
Capacita-te de que tudo o que começa acaba. Aprende a estar calada.
Aprende a aprender.
Gosta de ti. Gosta dos outros. Não transpires, respira. Não compares.
Perdoa mas não esqueças.
Não remoas. Não amues. Sorri mesmo quando levas uma alfinetada.
E vive, sobretudo, vive!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Nestes dias de neura

Nestes dias de neura lembrei-me de voltar a uma prática antiga: escrever. Ainda que ninguém leia... para os dias de boa disposição e para aqueles em que me apetece partilhar momentos bonitos, espectáculos, filmes e a arte em geral.